As tuas mãos passeavam alegremente pelo meu corpo, enquanto me davas beijos no pescoço. Perdida, respondia-te. Perdida na ilusão em que me envolveste, perdida no tempo e no amor (?) que me davas. Achava que isto resumia-se a uma verdade, mas afinal não. Sentada no teu colo, beijava-te o pescoço como nunca tinha beijado ninguém, respondias da mesma moeda. Fizeste-me um chupão gigante, e ainda outro no ombro. Parámos, não podiamos fazer aquilo pois estavamos num sitio publico e dava mau ar. Parecia tudo tão perfeito. Tentei beijar-te a sério, beijar quem amo e quem quero, mas negaste-me. Disseste-me que não podia ser porque não podias, e foste dizer á minha melhor amiga que gostavas de outra. E aí, tudo o que era perfeito caiu para dentro do grande buraco da mentira, que me envolve e consome a toda a hora, sem me aperceber. Farta de mentiras, chorei, chorei por teres tomado esse atitude.
Tu sugaste-me a felicidade que ganhei de novo, ao passar do tempo. Desilusões sugam-me totalmente e consomem-me por dentro, sem querer parar. Imploro á mentira que me deixe em paz, mas ela recusa-se a deixar-me ir. Imploro á desilusão para que me abandone para sempre, mas ela nega-me tal coisa. Imploro á felicidade que me ajude, que me faça feliz, mas ela finge que não ouve.
Fizeste-me provar o sabor do puro Inverno, á custa disso, o meu coração congelou. Fizeste-me exprimentar a dor novamente, uma vez que o sabor que ela tinha já havera ser esquecido. Fizeste-me sentir usada, gozada, algo que nunca tinha sentido na minha vida antes, nem com o rapaz que mais amei. Tento arranjar algo que me faça feliz, alguma vantagem, alguma coisa que se podesse aproveitar desta situação. Mas não encontro. Essa vantagem está escondida algures pela dor e pela mentira.
Perdi o meu sorriso, perdi a minha felicidade, perdi o meu tacto, o sabor do amor, perdi-te a ti. E em troca, ganhei um amor como o inverno.
O monstro da mentira também me ataca, apunhalando-me nas costas, assim como o mosntro da infelicidade que me envolve nos seus braços fortes e não me deixar sair, enaquanto o montro da desilusão me sopra e me faz chorar. E a felicidade? Ela apenas vem de passagem, olhando-me de lado, como se fosse um monstro daqueles.
choro em silêncio, grito o teu nome em silêncio, sinto-te na minha pele.
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