Sábado, 23 de Maio de 2009

palavras sentidas / new york addiction

Tou farta de sofrer por quem não merece, ouvir músicas que me fazem chorar e lembrar-me dessa pessoa. culpo-me cada vez mais de entrar sempre em grandes sentimentos, e deixar-me levar pela paixão. no fim, só levo facadas nas costas com estas merdas. Dá-me vontade de gritar ao caralho mais velho e gritar que o odeio. Mas isso era mentira, e não gosto de mentiras. Por isso, estou nesta posição a escrever aqui palavras sentidas numa merda de um site que nunca vao ser lidas pela pessoa que desejo realmente.

Estou farta de fingir que gosto de um rapaz, quando no fundo desejo totalmente outro. É falso, é horrivel. Mas esse primeiro rapaz merece um bocado sentir na pele o que me fez passar o verão todo.

 

amo-te r.

 

ps. continuo sem computador, secalhar vai ser arranjado hoje. ACHO. por enquanto venho aqui raramente (mas mais vezes do que esta ultima que demorei um mes o.o)


 

 

Capitulo quinze (15)

 

Os dias, os meses foram passados, eu e o Gerard iamos jantar todas as sextas. Já tinha trabalho: trabalhava agora numa loja de roupa gótica, o que sempre gostei. Em algumas sextas, o Gerard ia sair á noite, sem mim. Mas para mim, isso era na boa, ele comia raparigas. Não tinhamos relação nenhuma mesmo. As vezes passava por casa dele, e acabava no seu grande jacuzzi com velas por toda a grande casa de banho e espuma.. muita espuma. Estava cada vez mais apaixonada.

Estava cada vez mais feliz, ligava aos meus pais de vez em quando e, cada vez que ligava, agradecia-lhes por me terem obrigado a ir para Nova York.

Estava viciada em Nova York, passava a vida e passear pelas lojas, a comprar coisas ao qual não resistia. As noites, com a relação aberta que tnha com o Gerard, em algumas comia rapazes.. meras vitimas do meu divertimento, meras vitimas da paixão que tinha pela loucura, meras vitimas das minhas bebedeiras, simplesmente.. meras vitimas. As luzes da discoteca eram para mim um grande vicio, a música era para mim o meu cigarro, e as vistas, eram o ar que respiro. O mesmo ar que respirava nas discotecas, o ar que todos respiravam, o ar da loucura, o ar do divertimento, o ar da dança, o ar da vida.

Era mais uma sexta-feira, estava-me a arranjar para ir jantar com o Gerard, daqui umas semanas ele ia de tour, e eu ia com ele. Sempre sonhei ir de tour, mas a banda que criei estava com sucesso, mas sem dinheiro para cd's. Então, decidimos juntar as coisas: uma tour dos My Chemical Romance (with Porcelain and The Tramps).

Tinha apresentado a minha banda, á dele, e todos se davam lindamente. Era incrivel, parecia que o sabor da vida perfieta tinha chegado agora á pouco tempo.Quanto ao Oliver, falavamos muitas vezes por telemóvel, e ás vezes, ele passava pela minha loja á hora de almoço e iamos almoçar juntos. Ele já nem sequer bebia, nem fumava.. nem cigarros!

Era hora de jantar, tinha almoçado com o Oliver, mas agora iria jantar com o Gerard. Tomei um banho, estiquei bem o cabelo. Vesti um vestido diferente, um vestido preto e mais formal. Queria que este dia fosse.. memorável. Pus uns sapatos de salto alto, uma pequena maquilhagem, e mais algumas coisas. Peguei na minha mala, e fui de carro até ao restaurante habitual.

Lá estava ele, a olhar para mim. Sorria-me com aquele sorriso apaixonado que quando estamos apanhadinhos por alguém fazemos.. bom, ele tava assim. Sentei-me á sua frente, cumprimentei-o e comecamos a pedir o jantar.

O jantar foi agradavel, imaginavamos as coisas que iriamos fazer em tour. Imaginamos sermos descobertos como namorados, e rimo-nos de noticias que inventavamos. Enfim. Quando acabamos o jantar, pagamos e eu fui para casa dele.

Entrei, passo-a-passo, já sabia todos os cantos da casa, sabia aquela casa de cor e salteado. Eles abraçou-me por trás, poisando a sua cabeça no meu ombro e agarrando-me pela barriga.

- amo-te. - sussurrou-me ele.

Derreti-me, nunca me tinha dito isto. Virei-me para trás, e sem hesitar beijei-o. As minhas maos passaram do seu peito, para o seu ombro e cara. Foi-me levando até ao sofá, pelos visto não iamos para o nosso jacuzzi, iamos ficar no sofá. Beijamo-nos até sem parar, as peças de roupa eram retiradas e voavam pelo ar. Gemi ao principio, mas os movimentos começaram-se a tornar mais rapidos e gritei, eu e ele. Gritava o seu nome, suor feito pelo intenso calor da paixão percorria o meu corpo, e no dele.

No dia seguinte, acordei deitada ao seu lado. Foi a melhor sensação: nunca tinha acordado e pensado "isto é um sonho? será que estou mesmo ao lado da pessoa que amo?".

sinto-me: ._.
música: thinking of you ~ katy perry
publicado por Catarina às 23:23
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